domingo, fevereiro 04, 2007

Quase me esquecia: Passagem de Ano 2006-2007

Sei que já estamos no fim de Janeiro, mas ninguém regou nada sobre a passagem de ano. Na altura, propus fazer uma passagem de ano macaca em Santiago de Compostela, mas ninguém se mostrou interessado. Ou melhor, acredito que interesse havia, mas por circunstâncias de trabalho ou porque foi muito em cima da hora, o pessoal acabou por não ir... Mas eu e a minha macaquita fomos na mesma e até encontrámos lá pessoal de Vila Real. Digo-vos desde já que, apesar do temporal que se fez sentir, como vão ver pelas fotos, a passagem de ano em Espanha é potentemente macaca! Para o ano, temos que combinar com mais antecedênica, porque acreditem que vale muito a pena. Daqui a uns meses falamos nisso...


É claro que aproveitámos para conhecer a cidade. Simplesmente deslubrante! Aqui está, como não podia deixar de ser, a emblemática e imponente catedral.





Durante os anos passados na Universidade, quem se envolveu no meio das tunas, não consegue ficar indiferente a cidades com tanta história, com tantas histórias e com tanto simbolismo como Santiago de Compostela. Um exemplo disso é esta residência de estudantes do séc. XIX, agora transformada num museu, onde é prestada homenagem a Perez Lugin, autor do livro "A Casa de Tróia", que é um retrato muito real do ambiente que se vivia, precisamente, numa residência de estudantes do séc. XIX (vou ver se o encontro para ler, fiquei bastante curioso).





As placas que vêem pregadas na fachada da casa foram deixadas por diversas tunas que visitaram a cidade, desde Portugal, da própria Espanha (é claro), mas também várias Sul-americanas. Algumas datam de 1982 e até as há mais antigas... É também de Santiago de Compostela que vem uma das músicas de tunas mais conhecida: La Fonseca, em memória de Afonso III de Fonseca, fundador da Universidade.

Mas chega de história... Vamos à noite... Já passou um mês, mas ainda me lembro bem da molha que apanhámos. A passagem da meia-noite decorreu numa praça lateral à catedral, com fogo de artifício e música ao vivo. Chovia a cântaros, mas a festa era tal que ninguém parecia importar-se com isso... então as espanholas, nem se fala... todas descascadas, mais parecia uma festa da t-shirt molhada. Mas com o passar da meia-noite espanhola, a festa na praça esmoreceu rapidamente, por causa do tempo, ficando, claro está, os Tugas à espera da meia-noite portuguesa. Foi nesse momento que ecoaram pelas calles os conhecidos êxitos «Portugal, olé!» e «E esta merda é toda nossa, olé!». A noite continuou è espanhola, pelos bares, e não fosse o temporal, as ruas deviam estar cheias de povo pela noite dentro... Ainda assim, aguentámos algumas horas antes da água conseguir atravessar os casacos e camisolas até à delicada cutis. Foi quando começou a fazer mesmo frio... Aqui ficam as fotos e, já agora, um bom resto de ano para todos!

- O fogo de artifício e o concerto -

- Encontrámos este peregrino, que disse que partiu de Amares há já alguns anos... -

- Como podem ver, as ruas eram rios... -

- E aqui está um bom retrato da monumental molha (e isto era apenas o início...) -

P.S.: Badalhox, desculpa lá não ter posto as fotos das espanholas...

1 comentário:

Estronca disse...

sim senhor, lugar de magnífica beleza

acho que a ideia de passar lá a próxima passagem não é nada má

tudo de bom

grande abraço

Ps: gostei do peregrino de amares:)