quarta-feira, maio 03, 2006

Parece impossível!

Caros macacos e afins...

Perdoem-me o atrevimento, ao colocar aqui cenas tão chocantes como a que se segue, mas tinha que ser... É que este é simplesmente...

O MOMENTO MAIS TRAUMATIZANTE DA HISTÓRIA DA MÚSICA PORTUGUESA!!!

9 comentários:

Tiago Marques da Silva disse...

Sim Muga macaco, que sites andas tu a frequentar... Isto nem no Lamermelculo!!!
Abraços

Jorge Liberdade disse...

A imagem nao interessa.
Ele canta bem e eu gosto.
"Vem....
viver a vida amor...
que o tempo que passou...
nao volta mais..."
jose cid rules!!!!

Bezerrinho disse...

Fogo ás vezes até concordo com a inquisição....

Catarina disse...

Eu cá gosto mais daquela: "Como o macaco gosta de banana...eu gosto de tiiiiiiii!!!" E vem mesmo a propósito!

Catarina disse...

Desculpem a brutalidade de texto, mas encontrei este artigo no Nuno Markl a propósito da dita música que referi no meu comentário, e achei que íam gostar!

"Vamos então analisar o que está aqui em causa - e não é preciso centrarmo-nos em muitos outros versos da canção. Só no refrão temos muito que analisar criteriosamente. Analisemos os primeiros versos:

Como o macaco gosta de banana,
Eu gosto de ti

Uma frase apenas, e no entanto já algo de tão estranho se passa aqui. Exactamente, como é que o macaco gosta de banana? O macaco gosta de banana no sentido de gostar de a ingerir, de se alimentar com essa fruta. O macaco não sente amor pela banana. O macaco não quer acasalar com a banana. Os resultados disso, em termos de descendência, deveriam ser desastrosos. Teríamos seres estranhos com casca por fora e pêlo por dentro chamados… banacos. Ou… macanas. Arrepiante.
Ora, partindo do princípio que esta é uma canção de amor, que sentido fará, afinal, dizer «como o macaco gosta de banana, eu gosto de ti»? Isto faria sentido se, na verdade, o interprete quisesse descascar a mulher amada e comê-la, - mesmo no sentido canibal - começando pela cabeça e indo por aí a baixo. Ou então às rodelas, com queijo, uma vez que há quem goste de comer banana com queijo. Portanto, os versos «Como o macaco gosta de banana eu gosto de ti» parecem-me fazer pouco sentido.
Imediatamente a seguir surgem os versos:

Escondi um cacho debaixo da cama
E comi, comi

Ora isto é grave. Portanto, já percebemos, pelo primeiro verso, que o intérprete se refere à mulher amada como sendo a banana e ele o macaco. Certo? Creio que estamos todos de acordo neste ponto. A partir do momento em que ele diz «escondi um cacho debaixo de cama e comi, comi», o que é que está a dizer? Se uma mulher é uma banana, um cacho são várias mulheres. Várias mulheres que este homem escondeu debaixo da cama e foi comendo. Ora uma vez que já tínhamos chegado à conclusão de que esta letra só faz sentido se estivermos a falar de canibalismo, temos que, no fundo, esta canção é sobre um assassino em série. Que foi raptando mulheres, que as foi mantendo debaixo da cama e que as foi comendo.
Vamos em frente, até aos versos seguintes, que dizem:

Minha macaca gira e banana,
O teu focinho é que não me engana

Mau. Então afinal, ela é a banana ou é uma macaca? Assim não vamos a lado nenhum. Mas, vamos supor que esta é mesmo uma canção romântica: é impressão minha ou chamar «macaca» à mulher de quem se gosta não é propriamente a coisa mais romântica do mundo? Aqui na música, a coisa até parece que funciona, porque o tom é muito animado. Mas vamos por isto em prática na vida real.
Vamos imaginar, miúdas, que vocês estão com o vosso namorado, ou marido, ou amante, e que ele vos sussurra ao ouvido «Aah, macaca…» Com franqueza. Onde é que um homem pensa chegar ao usar, numa declaração de amor, a palavra «macaca»? Pior ainda se, à palavra «macaca», ele juntar, como acontece nesta canção, a palavra «focinho». Isto é coisa que se diga à mulher amada? «Oh, macaca, que belo focinho.» Não é muito romântico.
Vamos em frente. Os versos que se segue dizem:

Pois se a macaca gosta de banana
Tu gostas de mim

Quer dizer, aqui a coisa entrou o descontrolo total e completo. Portanto, em definitivo, ela passou a ser a macaca e ele a banana. Por outro lado, entramos aqui no reino do deboche, em que a palavra banana, uma vez que surge agora associada a um homem, parece-me que ganha todo um novo e malicioso significado. E isto choca-me. Choca-me por isto: vamos imaginar um concerto de José Cid. Num momento, temo-lo a cantar, suave e meigo, «amar como Jesus amou, sorrir como Jesus sorriu»; no outro, põe-se a falar de macacas que gostam de bananas?
Finalmente, ele termina o refrão cantando o seguinte:

Como o macaco gosta de banana
Eu gosto de tiiiiiiiiiiiiii

Mau. Assim ninguém se entende. Afinal de contas, em que ficamos? Quem faz de macaco? Quem faz de banana? Valerá a pena a trabalheira que dá levar este fetiche para a frente?
Sinceramente, parece-me que não. No que toca a esta visão dos macacos e das bananas, José Cid afigura-se demasiado avançado e intelectual para o meu gosto."

Espero que se tenham divertido tanto quanto eu a ler isto...
Jinhos!!

Catarina disse...

Isto é efeito da insónia, mas encontrei umas frases muito boas proferidas por este monstro dos palcos portugueses...atenção...

"Se Elton John tivesse nascido na Chamusca, não teria tido tanto êxito como eu." in Pública, 2003

"Tentaram e conseguiram pôr-me na prateleira. Mas a verdade é que os outros artistas estão na prateleira e eu estou cá." in Pública, 2003

"A nova geração tem de descobrir qual é o seu dinossauro Todos os países têm o seu dinossauro. Os franceses têm o Johnny Halliday, os espanhóis o Miguel Rios. Ambos são uma porcaria ao pé de mim. Sou infinitamente melhor do que eles e tenho uma melhor estética." in Pública, 2003

"Usem e abusem de mim. Estou cá, canto e bem ao vivo. Façam de mim o que quiserem. Estou com uma grande voz." in Pública, 2003

"Adoro o «Cantor da TV», a canção menos comercial daquele álbum [Nasci prà música]. Dificilmente conseguiria escrever [outro] tema daquela maneira. É muito bem esgalhado e muito bem tocado." in Pública, 2003

"Essa canção [Como o macaco gosta de banana] foi um escândalo. As pessoas julgaram que era uma canção ordinária. (...) Divirto-me à brava quando a oiço, porque é uma canção que não se pode levar a sério. Tem um sentido de humor de abandalhar o sistema." in Pública, 2003

"Se o Rui Veloso é o pai do rock português, eu sou a mãe." in Queima das Fitas do Porto, 2004

Sem mais comentários...

Tiazinha disse...

NAO!! Mas porque?? Jah n bastam as conversas de merda que me fazem visualizar realidades que mais valiam permanecer escondidas, e agora poem o melhor cantor do mundo pelado e peludo e numa foto de tamanho gigante... O que se segue? Soh faltava ter um anao de cavas a cantar musica brasileira...

The_Val disse...

E depois admiram-se que a musica portuguesa não dê em nada lá fora. Depois de, há uns anos, os estranjas terem visto isto...decidiram não arriscar mais.

"David Fonseca?! Não, não...eu uma vez apostei num tal de José Cid e ele apareceu com uma foto que me deixou numa depressão profunda!"

Alguém se lembra do José Cid a perguntar exaltado, num programa de televisão, porque é que ninguém aposta nele agora? Devia-se ter apenas mostrado esta foto e toda a gente percebia o porquê...

The Val

Estronca disse...

tá tudo maluco neste blog...isto está animado!mas esta vertente gay!não pode ser,tá muito mau....abraços pessoal